Não há praticamente ninguém que não esteja a par do coronavírus, que se está a espalhar pelo mundo e já chegou a muitos países em quase todas as regiões. É lago particularmente assustador e quem tem de ser rapidamente resolvido.
O coronavírus é uma doença altamente infeciosa, que faz parte da família dos coronavírus, tendo sido catalogada com o ano de 2019 (COVID-19), que provoca Síndrome Respiratória Aguda Severa, também conhecida por (SARS) ou (COVID 2).
Surto
O primeiro caso acontece em Wuhan, a maior cidade da região central da China, no início de dezembro de 2019. A 30 de Janeiro de 2020, as agências de saúde chinesas decretaram emergência de saúde pública, o que motivou o interesse internacional no caso. A 11 de março de 2020, devido à sua rápida propagação por todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a doença tinha atingido agora a categoria de pandemia.
Neste momento, o vírus já chegou a 210 países. Já afetou biliões de vidas em risco e mais de 2.21 milhões de infeções já foram reportadas, provocando mais de 151,000 mortes. O único lado positivo da pandemia de coronavírus é que 565 000 casos já recuperaram.
Sintomas
A COVID-19 varia na forma como afeta as pessoas. Sendo uma doença respiratória, os infetados podem ter sintomas ligeiros a moderados. Algumas recuperam sem tratamento especializado. Chegou-se também à conclusão que pessoas com problemas médicos crónicos, com 60 ou mais anos de idade, têm um risco mais elevado de o vírus evoluir gravemente, aumentando também a sua letalidade. Alguns dos sintomas mais comuns são: febre, tosse seca, cansaço, dor de garganta, falta de ar, dores de cabeça, e alguns casos relatam congestionamento nasal, náuseas ou mesmo diarreia.
Propagação
A forma principal de propagação da doença é feita entre pessoas que estão em contacto relativamente próximo. Na maior parte das situações, ocorre por ação de pequenas gotículas libertadas na tosse, espirros ou simplesmente numa conversa normal. As gotículas não são infeções a longas distâncias, mas sim quando expiradas, caem no chão ou ficam em superfícies onde as pessoas se infetam ao tocar nas superfícies contaminadas e depois olhos, boca ou nariz.
Os especialistas já confirmaram que o vírus pode sobreviver em superfícies contaminadas até 72 horas após o contato inicial de uma pessoa contaminada. Ou seja, é mais contagioso nas suas fases iniciais, durante os primeiros três dias após os primeiros sintomas. A propagação pode acontecer ainda possível do surgimento de grande parte dos seus sintomas e, nalguns casos, até nas fases finais da doença.
Propagação Global
A cidade de Wuhan é um polo para viagens de longa distância e, tendo em conta que estávamos somente a duas semanas do novo ano chinês, havia já uma grande concentração populacional. Quando a doença progrediu velozmente nesta cidade central da China, onde residente cerca de 11 milhões de pessoas, as entidades oficiais do país trabalharam arduamente para conter a propagação e reduzir o risco de novas infeções.
As preocupações aumentaram quando a complexidade do vírus e da sua propagação se tornou visível, pois milhões de pessoas tinham já viajado a partir da cidade através, usando serviços ferroviários de alta velocidade, que conectam Wuhan com outras metrópoles chinesas. O mesmo aconteceu através do seu aeroporto internacional, que liga mais de 30 grandes cidades de todo o mundo.
Após o primeiro paciente em Wuhan ter tido sintomas de pneumonia viral, vários outros pacientes acometidos apresentam, ao longo do mês, sintomas de pneumonia de origem desconhecida. Nesse momento, não havia sido imposta qualquer proibição às viagens, nem tinham sido decretadas medidas de quarentena, pois os casos estavam ainda a ser investigados. Mas as pessoas tinham já convivido em escolas, locais de trabalho, mercados e até aeroportos, municiando a propagação do vírus para lá das fronteiras de Wuhan.
Quando a OMS decretou pandemia, era já tarde demais. A doença era agora global, espalhando-se como um incêndio mundial, através de vetores como aviões, comboios e navios.
Efeitos Para a Sociedade
A COVID-19 paralisou por completo o mundo. Nos esforços para diminuir a sua propagação, os governos encerraram fronteiras e impuseram quarentenas nas suas cidades, o que implicou o fecho de alguns postos de trabalho, empresas, instituições de ensino e muitas atividades sociais, incluindo grandes eventos desportivos em espaços fechados e ao ar livre.
Formas de Evitar a Propagação e Contaminação
Tendo em conta o contexto atual, todos nós podemos tomar medidas para nos protegermos e para que outros não adoeçam. Eis alguns exemplos.
- Fique em casa caso não se sinta bem ou se apresentar quaisquer sintomas respiratórios, por exemplo tosse ou gripe. É provável que sinta a necessidade de ir logo ao hospital para ser examinado.
- Opte pelo distanciamento social, evitando grandes aglomerações e viagens desnecessárias. Se tiver mesmo de sair à rua, mantenha uma distância de pelo menos 6 metros da pessoa mais próxima.
- A higiene pessoal pode ajudar a conter a propagação do vírus, lave regularmente as mãos com água e sabão durante aproximadamente 20 segundos. Caso não consiga lavar as mãos, limpe-as com um antissético à base de álcool.
- Se suspeitar que está infetado, isole-se para proteger as outras pessoas. O isolamento é uma forma de quarentena, que pode durar de 4 a 14 dias, dependendo da gravidade dos sintomas.
- Ao tossir ou espirrar, tape a boca e o nariz, e evitar tocar no seu rosto ou no rosto de outras pessoas.
- Quando estiver na rua, recomendamos usar máscara, pode tossir, espirrar e espalhar gotículas sem ter consciência disso. A máscara é muito importante para as pessoas que cuidam de pacientes com a COVID-19 ou para qualquer pessoa em casa que trate de pessoas com sintomas suspeitos.
- Evite beber, fumar e praticar atividades que possam debilitar os pulmões.